Se você gosta de vinhos, certamente já ouviu falar nesse lugar! No post de hoje vou contar o que fazer em Napa Valley – além de degustar muitos vinhos, é claro – e algumas coisas que você talvez não saiba sobre a maior região vinícola dos Estados Unidos. Preparem suas taças!
Vinhos pertinho de San Francisco

Bom, a primeira coisa que você precisa saber é que Napa Valley fica a menos de 1h30 de San Francisco. Isso a torna um destino perfeito pra combinar com uma viagem pela cidade da Golden Gate Bridge! Esse é meu combo favorito na Califórnia e, definitivamente, o melhor roteiro para uma viagem romântica.
Nosso roteiro organizado pela Sete Mares incluía dois dias lá (só um pernoite) e, se você não é um grande enólogo, eu acho que é suficiente. No primeiro dia, fizemos degustações em três vinícolas diferentes e no segundo fizemos outros passeios bem fotogênicos pela região.
As melhores vinícolas de Napa
Depois desse título chamativo, sinto lhe decepcionar: é impossível escolher só 4 ou 5 melhores vinícolas na região. Há mais de 500 na área que compreende os vales de Napa e Sonoma, e cada uma dela tem suas particularidades.

No nosso roteiro, tivemos uma boa mistura de vinícolas grandes e conhecidas com algumas menorzinhas, mais familiares. Achei um ótimo mix! Mas confesso que na terceira já estava um pouco difícil prestar atenção no tour… Hahaha!
Todas as vinícolas oferecem diferentes degustações. Algumas incluem só o vinho na sede que recebe turistas, outras contam também com o passeio pelos bastidores da produção de vinho, e outras ainda harmonizam com queijos e outras gostosuras. As últimas são minhas favoritas!
Nossas degustações começaram às 11h (fomos direto de San Francisco e só passamos no hotel de Napa pra deixar as malas) e seguiram a seguinte ordem:

Hall Winery – a mais elegante das três, tem uma sede moderna que aceita walk-ins e alguns tours mais exclusivos que requerem agendamento prévio. Nós fizemos um desses tours, focado só em Cabernet Sauvignon (especialidade da vinícola) em uma localidade mais privativa, a Hall Rutherford. Provamos seis rótulos diferentes em um salão maravilhoso, cercado pelos barris de carvalho que preservam os vinhos.

Chimney Rock – menor e supercharmosa, tem sede com arquitetura mais clássica e várias degustações pareadas com queijos e aperitivos. Apesar de ser de uma família americana, a enóloga é a brasileira Elizabeth Vianna-Hill. Muito simpática, ela fez questão de nos cumprimentar!

Materra – outra vinícola mais familiar, não costuma fazer parte do roteiro mainstream de vinícolas. Talvez por isso tenha sido o tour mais atencioso, com uma guia mega simpática que fez questão de nos dar muitas dicas na cidade. E também provamos alguns vinhos brancos, que adoro!
Quando voltamos ao nosso hotel, no final da tarde, não conseguimos nem olhar com simpatia pro vinho oferecido pela recepção. Hahaha sério, é muito vinho! Inclusive, preciso destacar o River Terrace Inn, que tem quartos supercharmosos com vista pro lago. Alá o romance de novo!
Descansamos um pouco e então partimos pro centro da cidade, pra explorar as ruas charmosas e jantar bem. Napa é também um conhecido pólo gastronômico, com chefs aclamados e restaurantes estrelados no Michelin, como o chiquérrimo The French Laundry.
Optamos por um restaurante japonês mais local, indicado pela guia da Materra, o Eiko’s. Comemos muito bem e a trilha sonora de rock dos anos 90 tornou a noite tão divertida que nunca mais esqueci!
Napa além dos vinhos

No nosso segundo dia em Napa, tínhamos planejado alguns passeios menos etílicos. O primeiro deles, logo no nascer do sol, seria um memorável passeio de balão sobre as vinícolas. Digo “seria” pois, uma horinha antes do amanhecer, recebemos um e-mail da Napa Valley Aloft dizendo que o tour não aconteceria devido à condições climáticas.
Essa é a desvantagem de ter só um pernoite na cidade. É só uma chance pra fazer um passeio que, querendo ou não, depende muito da sorte. Essa é a terceira vez que eu tento fazer um passeio de balão durante viagem e é cancelado. Então, acreditem: não é culpa de Napa. Talvez seja culpa minha mesmo hahaha.
Eu não sei bem quais os critérios para a realização do passeio. Provavelmente é a velocidade dos ventos, já que o dia amanheceu lindo e sem indício de chuva. Pelo menos tivemos a chance de tomar café da manhã com calma no hotel (sempre uma vantagem) e partir mais descansados pro segundo passeio planejado: um tour de bicicleta elétrica!
Pegamos nossas bikes na Napa Valley Bike Tours em Yountville, uma das cidadelas que fazem parte da região. É charmosa e repleta de restaurantes famosos, então vale conhecer também antes ou depois do passeio!
Passeio de bike em Napa Valley

Eu nunca tinha andado de bicicleta elétrica antes mas, como o percurso entre as vinícolas pode ser longo, acho que é a melhor opção. Sem contar que deixa o esforço muuuito menor, o que pode ser de grande valia depois de algumas tacinhas de vinho.
Vinho? Oi? Pois é, essa é a hora de testar seu equilíbrio. O legal de pedalar por Napa é que você pode entrar na vinícola que quiser, provar seus vinhos e seguir pedalando, livre e feliz. Hahaha é bem assim que a gente se sente!
Lá na Napa Valley Bike Tours a atendente perguntou o que mais queríamos fazer no passeio pra sugerir uma rota. No nosso caso, a prioridade era tirar fotos pro San Francisco Travel, então ela sugeriu quais as rotas mais bonitas e com mais flores de mostarda. São flores amarelas pequeninas que eles plantam entre as safras pra espantar pragas, fica lindo!

A rota também leva em consideração sua experiência com bike, já que há trechos de ciclovia e trechos que você anda no acostamento da estrada – mais indicados pra quem tem mais segurança na bicicleta. Eu encarei todos e, mesmo não sendo a mais habilidosa do mundo na bike, não tive muita dificuldade.
A melhor parte pra mim, na verdade, foi quando decidimos visitar uma vinícola que ficava no alto, depois de uma subida mega íngreme. Bicicletas elétricas são verdadeiras bruxarias, porque subimos praticamente uma montanha com o esforço de quem pedala no plano. Hahaha juro, foi incrível! As bicicletas são da marca Specialized e, claro, já estou louca por uma aqui no Brasil.
Sobre refeições: a maioria das vinícolas não oferece comida, no máximo os queijinhos pra parear a degustação. Se você for pedalar o dia todo, a dica é levar alguns lanches pra fazer um piquenique no caminho. Há algumas delicatessens que oferecem kits já com esse propósito. Pesquise sobre a Dean & Deluca, a Oakville Grocerye a Bakery Bouchon.
A volta pra San Francisco e o pôr do sol na Golden Gate
A vontade era ficar o dia todo na bike (o aluguel, inclusive, permitia isso), mas fomos fortes na meta das fotos e voltamos a San Francisco a tempo de ver o pôr do sol num lugar especial antes de devolver nosso carro alugado.
Não é mais Napa, mas vale a dica: fomos direto pro Golden Gate Overlook, onde você tem uma vista incrível de frente pra Golden Gate entre duas árvores. Rendeu a foto abaixo e muitas outras. Valeu a pena voltar cedo, né?

Nossa viagem curtinha pra Napa foi uma das partes mais memoráveis do roteiro, e vale até se você não é um grande bebedor de vinho. Até porque a paisagem é linda, a cidade muito fofa e há vários passeios diferentes por ali.
Espero que o post tenha ajudado no seu planejamento (ou no sonho!) e, se você quiser saber mais sobre as atrações de San Francisco, confira abaixo uma listinha dos artigos sobre a cidade que já saíram aqui no blog. Beijo!
*Raíra Venturieri viajou em parceria com o San Francisco Travel e a Sete Mares Turismo. Agradecimentos ao Visit Napa Valley.
*
Confira outros posts sobre San Francisco no blog:
Guia de passeios e restaurantes de San Francisco
5 filmes que se passam em San Francisco
Como é cruzar a Golden Gate Bridge de bicicleta
SFMOMA, o maior museu de arte moderna dos EUA
Como é o tour em Alcatraz, prisão mais famosa dos EUA
Ei! Você usa Pinterest? Então salva essa imagem aqui embaixo pra achar o post “O que fazer em Napa Valley” depois! Aproveita e me segue por lá: br.pinterest.com/raventurieri
