Faz um tempinho que venho pensando em escrever sobre pole dance. É uma atividade/dança/esporte muuito diferente do que as pessoas imaginam. É sexy? É sim. Ensina a rebolar? Opa, como ensina! Mas o pole é muito, muito mais do que um ~instrumento de sedução~. Pole é maravilhoso!
Comecei a praticar por curiosidade em 2014. Desde então, me apaixono cada vez mais por essa prática que expande os limites do meu corpo, aumentando minha força, minha flexibilidade, minha criatividade e, claro, minha capacidade de me jogar sem medo de ser feliz. Acho que é o mais difícil de tudo!
Uma aula de pole dance é como uma aula de ginástica mesmo*. Os primeiros 15 a 20 minutos são puro exercício! Abdominais, agachamentos, gira pescoço pra um lado, gira pro outro, e pulso, e ombro. Tudo pra aquecer o corpo e evitar lesões, ao mesmo tempo em que fortalece músculos importantes pra prática, como o abdômen.
Depois, treinamos escaladas, giros e seats – que são aquelas posições paradinhas que a gente faz pra fotos (e no meio da coreografia). Aí, no fim da aula, dançamos uma música pra por em prática os movimentos e/ou coreô que aprendemos no dia + improvisamos de acordo com nosso repertório.
Aí entra o segundo grande benefício do pole dance: você começa a se apaixonar por você mesma. Aprende que pode ser linda, sexy e poderosa mesmo com gordurinhas, celulites, corpo de mulher normal. Poucas meninas no estúdio têm corpão de academia, e sinceramente isso não faz a menor diferença quando você dança com segurança e paixão. Sim, é apaixonante, e nunca gostei tanto de mim quanto hoje.
O corpo durinho e o prazer de dançar três vezes por semana, pra mim, ficam como brinde. Um ganho imenso se comparado com a aversão que eu tinha a academia (e as pessoas de academia, a música de academia, a mensalidade de academia… Argh!). No pole, você faz a aula se divertindo e cercada de amigas, que ficam tão felizes quanto você com sua evolução. Pensou em sororidade? Girl power? Tem também!
Agora, me dedico a aperfeiçoar os movimentos que aprendi enquanto preparo meu corpo pra moves mais hardcore, com invertidas e maluquices no ar. E aproveito o que sei pra fazer fotos doidas na rua, na minha mais nova modalidade favorita: o pole street! É que agora fica difícil viajar por aí sem divar um pouquinho, entende? 😉
*Ah! Toda a minha experiência é baseada nas aulas do Studio Metrópole, em São Paulo, que tem os professores mais queridos do mundo e fica superbem localizado, do lado da estação Paulista do metrô. Recomendo!
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